Os custos operacionais do voo Maputo-Lisboa, que iniciou esta terça-feira, doze anos depois da paralização, estão avaliados em carca de dois milhões de dólares por mês.
Esta informação foi partilhada em Lisboa na cerimônia de lançamento do voo Maputo- Lisboa pelo director-geral da empresa Linhas Aéreas de Moçambique, Jorge Pó.
Desta forma a LAM espera arrecadar recursos através da venda de bilhetes e transporte de cargas.
O Boeing 777 com cerca de 200 passageiros saiu hoje do Aeroporto Internacional de Lisboa para Maputo, o primeiro voo na operação de regresso das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) ao espaço aéreo europeu.
O Boeing 777 de 302 lugares, resultante de uma parceria com a operadora portuguesa EuroAtlantic, vai ligar as duas capitais três vezes por semana, com preços promocionais a partir de 25 mil meticais (368 euros) na classe económica.
A companhia de bandeira moçambicana, que está sob restruturação, também tem os olhos em outros mercados como é caso do Brasil, Emirados Árabes e provavelmente no continente indiano.
A adoção de preços promocionais na primeira fase da operação, anunciada em outubro, fez com que a companhia vendesse, até agora, cerca de 12 mil bilhetes para viagens entre Maputo e Lisboa, passagens que cobrem o período entre 12 de dezembro e outubro de 2024.
A rota Maputo-Lisboa, abandonada pela companhia há quase 12 anos, faz parte do plano de revitalização da operadora, depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter entrado na gestão da LAM em abril deste ano para o processo de restruturação. (RM)
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