O envolvimento de mulheres nas acções terroristas, na província de Cabo Delgado, está a preocupar as Forças de Defesa e Segurança.
O comandante interino do Teatro Espacial de Afungi, o coronel Francisco Assane, por exemplo, contou que os terroristas usam mulheres para transportarem armamento de forma disfarçada.
Anika, neutralizada, semana finda, no distrito de Palma, que tinha missão de informar aos terroristas sobre o movimento das Forças de Defesa e Segurança, disse que envolveu-se por, alegadamente, passar por necessidades além de sofrer ameaças de morte.
Aliás, ela traz uma cicatriz no peito, fruto de uma facada desferida por um suposto agente terrorista, da aldeia Monjane, porque a jovem manifestou intenção de denunciar às autoridades.
Eles disseram leva lá esse dinheiro e vai lá embora, não informa nada aos militares, se falar alguma coisa vamos te matar. Deixaram-me em Quitunda para ver se havia FIR. Perguntaram-me: nega dinheiro querer morrer à fome? Faça o que te mandamos e como sou pobre e com o medo acabei aceitando. O tal que falava comigo é enfermeiro deles.
O comandante do exército, o General Cristóvão Chume, diz que começa a ser preocupante o nível envolvimento de mulheres nas acções dos terroristas. (RM)
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