A empresa Ernst Young, auditora das Linhas Aéreas de Moçambique, diz não estar autorizada a falar sobre as contas e os gastos da companhia.
O pronunciamento da Ernst Young surge dias depois de a Fly Modern Ark, empresa sul-africana gestora das Linhas Aéreas de Moçambique, ter afirmado que detectou situações de corrupção, fornecimento de serviços acima dos valores de mercado e provedores de serviços sem contratos, na companhia aérea de bandeira.
O facto levou a que algumas entidades exigissem a reacção da empresa Ernst and Young, conhecida como a entidade auditora das contas das Linhas Aéreas de Moçambique.
Hoje, o sócio-gerente da Ernst and Young, Paulo Reis, disse não estar autorizado a falar sobre a situação financeira da companhia aérea nacional.
Paulo Reis avançou, no entanto, que a última auditoria, na companhia, foi feita em 2021.
Recentemente, o Director-executivo da Fly Modern Ark, empresa sul-africana gestora da LAM, acusou os administradores da empresa, de levarem a companhia à falência.
Segundo Theunis Crous, um dos aspectos que teria deteriorado a condição financeira da LAM foi a aprovação, em Janeiro deste ano, pelos então administradores da empresa, de uma remuneração adicional de cem mil meticais por mês, numa altura em que o governo procura soluções para salvar a empresa. (RM)
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