A esquerda deverá ganhar as eleições municipais em Milão, Nápoles e Bolonha na primeira volta, mas várias cidades, incluindo Roma, terão de realizar uma segunda votação, indicam sondagens à boca das urnas divulgadas esta segunda-feira.
As eleições parciais municipais, realizadas no domingo e hoje, não são um teste para o governo de Mario Draghi, mas são consideradas como uma medida do equilíbrio de poder entre os diferentes partidos, quer façam ou não parte da sua coligação, com a ala direita a sofrer aparentemente um grave revés.
Em Roma, o candidato de esquerda, o ex-ministro das Finanças Roberto Gualtieri, poderá obter 26% a 30% dos votos, à frente do candidato de direita Enrico Michetti, com 24% a 28% dos votos, adiantou o canal de televisão Sky News-24, citado pela agência de notícias France-Presse.
Segundo a estação pública de televisão RAI, o candidato de direita está à frente do seu adversário por meio ponto percentual, 31% contra 30,5%.
Os outros dois candidatos, incluindo a presidente cessante, Virginia Raggi (Movimento 5 Estrelas, antissistema), poderão ser afastados da segunda volta com uma votação entre 18% e 22%.
Em Milão, o atual presidente de câmara, Giuseppe Sala (centro-esquerda), poderá ter 51% a 58% dos votos, dependendo da fonte, e ganhar o duelo com o seu adversário de direita na primeira volta.
Em Nápoles, o candidato de esquerda, Gaetano Manfredi, também poderá já ser eleito na primeira volta, com sondagens que lhe dão 49% a 61% dos votos.
Em Bolonha, o candidato de esquerda também deverá vencer na primeira volta, enquanto em Turim os dois principais candidatos deverão enfrentar-se na segunda volta, estando o candidato de esquerda numa posição favorável.
As primeiras projeções disponíveis confirmaram imediatamente as sondagens à boca das urnas, nomeadamente em Milão, Nápoles, Bolonha e Turim.
A votação decorreu no domingo e esta segunda-feira, e a segunda volta está marcada para 16 e 17 de Outubro. (RM-NM)
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