Estados Unidos da América decreta proibição de viagem ao antigo procurador-geral da república, Reyneck Matemba e ao ex-comandante geral da polícia do Malawi, George Kainja, por alegado envolvimento em prática de corrupção activa.
Para além destas altas figuras que serviram o actual governo de Lazarus Chakwera, estão igualmente inibidos de viajar para os EUA o antigo presidente do conselho da Autoridade de Compras Públicas e Alienação de Activos do Estado, John Suzi-Banda, e o ex-advogado do Serviço de Polícia do Malawi, Mwabi Kaluba.
Um comunicado emitido pelo Departamento do Estado dos EUA, indica a interdição da emissão de vistos de entrada para aquele país, à quatro individualidades supostamente implicadas na corrupção durante o exercício das suas funções.
A proibição é extensiva aos cônjuges dos visados, pois de acordo com o documento, os antigos dirigentes do estado malawiano, abusaram das suas posições públicas ao aceitar subornos e outros artigos de valor do empresário do Reino Unido, Zuneith Sattar.
As individualidades afectadas pela medida, estão sob julgamento e nenhuma foi condenada por tal prática.
Outros suspeitos do caso ligado a Sattar, como o vice-presidente do país Saulos Chilima e o antigo ministro da terra Kezzie Msukwa, não constam da lista de proibição, contudo, estão a enfrentar a justiça.
Esta, não é a primeira vez que o Departamento de Estado dos EUA emite uma proibição a suspeitos de prática de corrupção no Malawi, já que em 2019, o antigo ministro da segurança interna Uladi Mussa também foi banido juntamente com a sua família.
Mesmo depois de ter cumprido a sua pena de prisão, Mussa continua até a data, inibido de viajar aos EUA. RM Blantyre)
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