A Comissão Europeia e a presidência portuguesa da UE organizam esta sexta-feira a primeira Cimeira Europeia Contra o Racismo, reunindo ministros, parlamentares e outros atores políticos e sociais para dar um "forte sinal" da União Europeia contra a discriminação.
A dias do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que se assinala a 21 de março, a cimeira vai debater o tema na base do novo plano de ação da União Europeia Contra o Racismo 2020-2025, apresentado em setembro e que estabelece uma série de medidas para combater o racismo e a discriminação racial.
O evento de alto nível "pretende lançar as bases para uma futura cooperação no desenvolvimento de condições concretas para a implementação da agenda antirracismo da UE".
"Precisamos de falar sobre racismo. E precisamos de agir", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Parlamento Europeu, em junho, três meses antes de apresentar o plano de ação, que estabelece uma série de medidas para combater o racismo e a discriminação racial.
No contexto do ambicioso plano, a Comissão quer "abordar o racismo estrutural", que "perpetua as barreiras colocadas no caminho dos cidadãos unicamente devido à sua origem racial ou étnica", tendo desenvolvido o Quadro Estratégico da UE para a comunidade roma -- que pretende combater "a hostilidade em relação aos ciganos" -- e estando a preparar a próxima estratégia de luta contra o antissemitismo.
A Cimeira Europeia Contra o Racismo contará com a participação, entre outros, da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, da vice-presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e da ministra de Estado e da Presidência portuguesa, Mariana Vieira da Silva. (RM-NM)
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