O ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, vai se entregar no posto policial de Nkandla, de onde será transferido para um estabelecimento prisional, para cumprir a pena de quinze meses de prisão, determinada pelo Tribunal Constitucional.
A informação é avançada por uma das filhas, numa postagem nas redes sociais, citada pela imprensa sul-africana.
Duduzile Zuma não diz quando o pai se vai apresentar às autoridades policiais, sabendo-se que o Tribunal Constitucional concedeu cinco dias para o fazer, ou seja até ao fim-de-semana.
Duduzile Zuma escreve também que o pai está animado e sem medo e que os apoiantes o escoltarão até ao estabelecimento penitenciário, onde vai cumprir a pena.
Numa decisão descrita como sendo um claro sinal de que nenhum sul- africano está acima da lei, o Tribunal Constitucional condenou Jacob Zuma por desobediência à justiça.
Para além dos quinze meses de prisão, o tribunal constitucional condenou Zuma a pagar os dois advogados da comissão de inquérito à grande corrupção, que conduziram a queixa sobre a desobediência, por parte do ex-presidente.
Jacob Zuma, para além de recusar testemunhar perante a comissão de inquérito, também lançou vários ataques ao sistema judicial sul-africano, facto que pesou na sentença hoje proferida.
Uma sentença vista pelo especialista em direito internacional e professor emérito, Andre Thomashausen, como sendo uma vitória da justiça sul-africana e da luta anti-corrupção, liderada pelo presidente Cyril Ramaphosa ( RM)
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