Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, renova apelo internacional para fazer face a grave escassez de alimentos que afecta mais de cinco milhões de pessoas no país.
O Malawi enfrenta uma das piores situações de escassez de alimentos com cerca de 5,7 milhões de pessoas afectadas, de acordo com um relatório recente do Comité de Avaliação de Vulnerabilidade do Malawi.
A cifra representa um quarto da população do país, que é de aproximadamente 20 milhões de pessoas.
Em áreas rurais, alguns moradores estão sobrevivendo de produtos selvagens, como o feijão - macaco.
Em discurso televisionado à nação, Chakwera disse embora se tenha distribuído milho e arroz para a população afectada, o país continua em crise de fome, reiterando mais uma vez um apelo internacional para lidar com a crise humanitária instalada no país.
Em Março deste ano, o presidente solicitou 200 milhões de dólares em ajuda alimentar para milhões de cidadãos que enfrentam fome devido à seca relacionada ao fenómeno climático El Niño.
Chakwera reconheceu as doações que o Malawi recebeu até agora de vários parceiros de desenvolvimento por meio do Programa Mundial de Alimentação num valor de 24,5 milhões de dólares.
O estadista malawiano, afirmou que o seu povo e governo, são gratos pelo apoio disponibilizado, pelos vários governos.
Kylie Scott, chefe de parcerias e comunicação do Programa Mundial de Alimentação no Malawi, disse que a agência ainda precisa de mais assistência.
O Departamento de Assuntos de Gestão de Desastres do Malawi, o Programa Mundial de Alimentação e diversas organizações humanitárias locais estão prestando assistência às comunidades que enfrentam escassez de alimentos. (RM Blantyre)
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