Governo de Moçambique anula o registo de nascimento e de identidade de mil e cinquenta e seis cidadãos, efectuado em 2009, através de uma campanha massiva de registo de moçambicanos residentes no Malawi.
Na altura, a brigada destacada para o Malawi, procedeu ao registo dos cidadãos a quem atribuiu cédulas e bilhetes de identidade, cujos dados não constam do banco de dados informatizado.
Com o início do processo de captação de dados, a partir da cidade de Blantyre, para a emissão de documentos de identidade e de viagem biométricos, alguns moçambicanos portando bilhetes de identidade manuscritos, viram-se forçados a adquirir novos, pelo facto de, os antigos serem considerados inválidos.
Os serviços instalados no Malawi, para o efeito, justificam que o registo anterior não consta do sistema actualizado de dados para emissão de BI’s e passaportes.
O responsável da comunidade moçambicana no distrito de Nsanje, Pedro Pinto, lamenta o facto e pede ao governo para rever a situação, numa altura em que localmente há máquinas para a emissão de documentos.
Contactado o cônsul de Moçambique em Blantyre, André Matusse, reconheceu o facto como constrangedor para a comunidade moçambicana.
A revogação do registo de nascimento e de identidade de 2009, obriga os visados a se deslocarem a Moçambique para efectuarem novo registo de nascimento e de identidade para ter acesso ao documento de viagem. (RM Blantyre)
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