O recém-nomeado Governo de Unidade Nacional da África do Sul toma posse, esta quarta-feira, numa cerimónia agendada para a cidade do Cabo.
Na referida cerimónia vão ser investidos Paul Mashatile, no cargo de Vice-Presidente da África do Sul, e os 32 Ministros e 43 Vice-Ministros indicados domingo á noite pelo Presidente Cyril Ramaphosa.
Os membros do novo executivo saem de onze partidos políticos, a saber Congresso Nacional Africano, Aliança Democrática, Aliança Patriótica, Inkatha, Good, Congresso Pan Africano de Azania, Frente Front Plus, Movimento Democrático Unido, Al Jama-Ah, Rise Mzansi e o United Africans Transformation.
Apesar de críticas sobre o tamanho e a composição do novo governo, o presidente Cyril Ramaphosa já fez saber que o foco de todos será o crescimento rápido, inclusivo e sustentável da Africa do Sul:
“Todos os partidos se comprometeram a respeitar a Constituição e a promover uma governação responsável e transparente; a tomada de decisões baseadas em evidências; a profissionalização do serviço público e a integridade. O governo vai priorizar o crescimento económico rápido, inclusivo e sustentável e a criação de uma sociedade mais justa, combatendo a pobreza e as desigualdades. Tivemos que considerar como formar o novo governo de uma maneira que promova o interesse nacional, que dê em consideração os resultados da eleições e que utilize as respectivas capacidades dentro de cada um dos partidos, disse.
Depois da tomada de posse do novo governo, esta quarta-feira, o próximo passo é o discurso inaugural que Cyril Ramaphosa vai fazer na sessão conjunta do Parlamento e do Conselho Nacional de Províncias, agendada para o próximo dia 18 de Julho corrente.
Será nesta data que Ramaphosa vai detalhar as linhas com que se vai guiar o Governo de Unidade Nacional, por ele designado no último domingo.
A pedido do próprio Presidente, o discurso inaugural vai ser feito no dia Internacional de Nelson Mandela.
A 18 de Julho celebra-se o aniversário natalício de Nelson Mandela, fundador de uma África do Sul democrática.
A escolha desta data é vista como um tributo ao legado de Mandela. (RM Johannesburg)
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