O Governo diz que o reajuste salarial no país vai depender dos níveis de produção e produtividade das empresas que neste momento enfrentam o impacto da covid-19 e as acções terroristas em Cabo Delgado.
A ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, referiu, este sábado em Nampula, que as negociações retomam no próximo mês de Junho, altura em que serão colocadas à mesa, as propostas dos empregadores e trabalhadores, antes de serem levadas ao Conselho de Ministros para tomada de decisão.
” Iremos começar a analisar, para que em Junho possamos reunir em Comissão Consultivo e tomarmos uma decisão definitiva. Não vou fazer nenhuma promessa de dizer que sim, vamos fazer, mas depende da situação real que vamos ter daqui até Junho, Eu acredito também que depende da situação da produtividade das próprias empresas. Como eu disse, é preferível mantermos os postos de trabalho, do que dizermos que vamos aumentar salário e muitas empresas despediram os trabalhadores “, disse.
Sobre os despedimentos devido a covid-19, a Ministra de Trabalho e Segurança Social, referiu que até ao ano passado estavam 2.245 empresas, sendo que neste momento retomaram as suas actividades 2.145 empresas.
“ Temos um remanescente de 100 empresas que ainda não retomaram. Temos a situação actual de Cabo Delgado, em Afungi algumas empresas subcontratadas também fecharam as portas. Estamos a fazer o levantamento e monitoria para sabermos no concreto quantas empresas, então, é um pouco complicado. Os nossos trabalhadores, a sociedade moçambicano deve compreender que a situação é adversa. O nosso papel com governo é monitorar, é criar condições para a defesa dos interesses dos trabalhadores. Gostaríamos que este ano pudéssemos tomar uma decisão que naturalmente resolva o problema dos trabalhadores “, frisou.
Segundo Margarida Talapa, 50 mil trabalhadores já retomaram aos postos de trabalho dos 57 mil que tinham perdido seus empregos no país.
A fonte informou que ate semana passada, dados do ministério de Trabalho e Segurança Social indicavam que apenas 4.500 trabalhadores não retomaram os seus postos de trabalho.(RM)
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