Governo do Malawi sem soluções para travar a crise de energia eléctrica que se instalou no país.
O problema cíclico de cortes constantes e apagões, atingiu o seu auge nos últimos três meses, facto agravado pela destruição de parte da estrutura da barragem de Kapichira, pelo ciclone tropical Ana.
A barragem de Kapichira garantia o fornecimento de 130 megawatts de neregia eléctrica ao país.
A crise de energia está associada igualmente ao cancelamento em Março último do contrato entre o governo e a Aggreko, uma empresa independente que fornecia 78 megawatts à empresa estatal de distribuição de energia eléctrica, ESCOM.
A insustentabilidade do negócio precipitou a denúncia do contrato, justificou o governo, para quem a Aggreko produzia energia à base de 84 geradores movidos a diesel.
Desde então, o Malawi passou a viver uma grave crise de energia. Actualmente, a electricidade é fornecida de forma escalonada de oito em oito horas, por cada zona.
Ademais, o fornecimento regista cortes constantes e os finais de semana são caracterizados por apagões em todo o país, criando prejuízos para a indústria doméstica.
Em plena conferência de imprensa, o ministro da energia do Malawi, Ibrahim Matola, soube da EGENCO e ESCOM, empresas envolvidas na produção e distribuição de energia, que não se vislumbra para breve uma solução para os constantes apagões.
O Ministro da Energia associa a declaração das empresas a uma provável sabotagem, influência política e ou negligência e advertiu que os responsáveis serão desmascarados e responsabilizados.
Entretanto, o presidente do Conselho de Administração da EGENCO, William Liabunya, disse que a Hidroeléctrica de Kapichira, estará em funcionamento até 22 de Dezembro deste ano, o que irá minimizar os actuais apagões.
Sabe-se que Malawi vai importar a partir de 2023, mil megawatts de energia eléctrica de Moçambique, com vista a minimizar a crise de energia eléctrica naquele país. ( RM Blantyre)
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