O Governo de Cabo delgado e as organizações da sociedade civil defendem a penalização das uniões prematuras por serem prejudiciais a saúde e o bem-estar da rapariga.
O posicionamento foi manifestado no decurso do encontro de reflexão sobre as uniões prematuras na província de Cabo delgado, tido lugar esta terça- feira em Pemba sob lema “A Criança em Primeiro Lugar”.
O Presidente do parlamento infantil no distrito de Pemba, Marcelo de Flávio, disse que as uniões prematuras além de destruírem o tecido socioeconómico da rapariga, contribuem para a alta taxa de desistência escolar impendendo deste modo os direitos e escolhas desta camada social.
Para o representante do UNICEF, Lucio Melandri, há uma necessidade de conjugação de esforços para travar este mal que tem um impacto negativo sobre a mortalidade materna e infantil.
Por seu turno o Governador de Cabo delgado Valige Taubo que procedeu a abertura do encontro, vincou a necessidade de um acompanhamento das práticas culturais para que os seus conteúdos se mantenham educativos e não desviantes.
A prevenção e respostas dos casos de uniões prematuras incluindo desafios, situação processual das uniões prematuras e do trabalho infantil na província e as acções implementadas pelos parceiros de cooperação são alguns dos vários temas discutidos no encontro de um dia. (RM)
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