Decorrem estudos para determinar as quantidades e as áreas que se vão beneficiar do projecto de restauração do mangal na Ilha da Inhaca e na Baia de Maputo.
O estudo está a ser realizado pela Universidade Eduardo Mondlane em parceria com o Instituto Oceanográfico de Moçambique e deverá estar concluído neste ano.
Trata-te de uma iniciativa inserida num projecto, financiado pelo governo italiano, em três milhões de euros, numa parceria com a Estacão de Biologia Marítima da Inhaca com foco na conservação dos habitats costeiros e na gestão dos mangais.
Os dados foram divulgados pelo responsável dos Programas do Meio Ambiente na Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento, Paolo Misté.
A fonte sublinhou que o projecto prevê a criação de novas formas de sobrevivência das populações que abatem o mangal para o seu sustento.
Paolo Misté disse ainda que o governo italiano vai apoiar os governos de Moçambique e do Zimbabwe, em cinco milhões de euros, para a gestão e restauração da floresta do Miombo.
O projecto para a floresta do Miombo, entre Moçambique e o Zimbabwe, arranca no primeiro semestre do próximo ano e termina em dois mil e vinte e sete.
Inserida neste desiderato, líderes da África Austral assinaram, no ano passado, a Declaração de Maputo para a protecção e conservação dos ecossistemas florestais de Miombo na região.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, patrono da iniciativa, disse que a conservação de florestas deve ser um interesse colectivo, para o bem dos povos e do planeta, considerando que as mudanças climáticas não respeitam fronteiras. (RM)
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