O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, autorizou o envio de três mil e trezentos militares para ajudarem a combater o crime, com destaque para a mineração ilegal.
A presidência sul-africana explica que os militares vão trabalhar lado a lado com as autoridades policiais nesta jornada de combate ao crime, no âmbito da operação Prósperar.
A missão dos militares será por seis meses, tendo iniciado no passado dia vinte e oito de Outubro e com o fim previsto para vinte e oito de Abril do próximo ano.
O porta-voz do presidente sul-africano afirma que durante este período os militares vão intensificar as operações contra a mineração ilegal, em todas as nove províncias.
A presença de militares na chamada operação prosperar está orçada em meio milhão de rands.
A criminalidade tem sido um dos grandes desafios do governo de Cyril Ramaphosa.
Esta semana, por exemplo, indivíduos desconhecidos assaltaram a Ministra sul-africana dos Transportes, após desarmarem os guarda-costas dela. É apenas um exemplo de muitas situações criminais, que levaram o presidente a autorizar o reforço por uma equipa militar.
Na quarta-feira Cyril Ramaphosa falou dos esforços em curso para aumentar o efectivo policial, actualmente calculada em cerca de cem mil policiais para atender uma população de sessenta dois milhões de pessoas.
Ramaphosa acrescentou que a responsabilidade de combate ao crime é de todos:
“Essa polícia nunca estará em todas as casas, em todas as ruas. No final, a luta contra a criminalidade é uma luta social. Muitas vezes conhecemos as pessoas que se envolvem na criminalidade, conhecemos até as pessoas que violam e assassinam e não falamos abertamente. Cabe a nós também garantir que falemos abertamente e erradiquemos a criminalidade, trabalhando em conjunto com a policia, trabalhando juntos em fóruns de policiamento comunitário onde somos os olhos e os ouvidos do nosso povo como um todo”, disse.
A União Sul-Africana de Defesa saudou o anuncio do presidente Ramaphosa de envio de militares para combater o crime, em áreas como a da mafia da construção e da mineração ilegal.
Num comunicado esta união diz que apesar de o envio de militares estar atrasado, o mesmo vai ajudar a restaurar a lei e ordem em vários locais. (RM Pretória)
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