O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres, INATRO, admite a existência duma dívida estimada em quarenta milhões de meticais, junto a antiga empresa prestadora de serviços, Brithol Michcoma Moçambique.
A dívida surge na sequência da prestação de serviços de produção e impressão de cartas de condução biométrica, no quadro de um contrato entre as partes, que não teve o visto do tribunal administrativo.
Tais irregularidades levaram a rescisão do vínculo contratual entre as duas entidades e a suspensão do processo de emissão do documento de condução, a nível nacional, desde Dezembro findo.
O Porta-voz do INATRO explicou, esta segunda-feira, a jornalistas, que a solução do diferendo está sob alçada de instituições competentes.
Jorge Muiambo avança, por outro lado, que o serviço aos utentes vai continuar através do uso de cartas de condução provisórias, por tempo indeterminado.
Em comunicado, recebido na nossa redacção, a Brithol Michcoma Moçambique alega ter produzido as cartas de condução biométricas, mesmo sem o visto do tribunal administrativo, numa atitude de boa-fé.
Por dia eram produzidas entre oitocentas a mil cartas de conduções biométricas, em todo o país. (RM)
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