Os jogos de fortuna ou azar concorrem, significativamente, para o aumento de casos de suicídio por enforcamento e outros comportamentos desviantes que culminam com a prática de vários crimes, na província de Inhambane.
A conclusão é do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Inhambane, conforme deu a conhecer o respectivo chefe das Relações Públicas, Comunicação e Imagem, e porta-voz da instituição, Alceres Cuamba.
Os principais protagonistas são, regra geral, adolescentes, jovens e até mesmo alguns funcionários ou agentes do Estado, especialmente da Polícia da República de Moçambique (PRM), que chegam a fazer empréstimos em instituições bancárias ou com agiotas para apostarem em jogos de fortuna ou azar, convencidos que irão ganhar e multiplicá-lo.
Quando isso não acontece, muitos optam por tirar a própria vida, por meio de suicídio por enforcamento, como forma de se livrarem das dívidas.
A título de exemplo, foram reportados, só este ano, pelo menos dez casos de suicídio, envolvendo vários segmentos sociais.
Alceres Cuamba afirmou que além dos suicídios por enforcamento, os jogos de fortuna ou azar são responsáveis pelo aumento de fraudes electrónicas, furtos, roubos, homicídios e outras situações que configuram diversos tipos de crimes.
Dos delitos se destacaram, em geral, os contra o património e as fraudes electrónicas, que resultam em danos à integridade física das pessoas, com um grande impacto social não apenas para as vítimas, como também para toda a província.
Nos jogos de fortuna ou azar, muitas famílias perdem grandes somas de dinheiro e até seus entes queridos. (RM( Notícias)
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