O movimento migratório no posto fronteiriço de Ressano Garcia, província de Maputo, começa a ser intenso, esperando-se o pico nas próximas horas.
Ressano Garcia é o principal ponto de travessia entre Moçambique a África do Sul e normalmente, a esta altura do ano, regista um movimento migratório que exige medidas reforçadas por parte das autoridades.
Ontem, o vice-Ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Farnela, deslocou-se a Ressano Garcia a fim de monitorar o movimento de entrada dos moçambicanos, entre mineiros e trabalhadores das farmas, que regressam ao país para passar as festas junto das suas famílias.
Desde o início da Operação “Assanti Sana”, a 13 de Dezembro corrente, 32.369 pessoas já cruzaram a fronteira, sendo 20.771 entradas e 11.598 saídas.
Comparativamente a igual período do ano passado, este fluxo representa um decréscimo em 48,86 por cento.
Falando no final da visita, o governante explicou que para facilitar a entrada dos mineiros e empregados das farmas no território nacional, várias acções foram tomadas pelo Executivo, com destaque para o tratamento preferencial na tramitação de documentos.
Para além do habitual balcão do mineiro, foram montados outros para atendimento de viajantes, no quilómetro 7 do lado da África do Sul, bem como no quilómetro 4, da parte moçambicana.
Segundo Farnela, a ideia subjacente nesta dinâmica é permitir a observância das medidas de prevenção da covid-19, bem como garantir atendimento célere para evitar muito tempo de permanência na área da fronteira.
Durante a visita, o vice-ministro do Trabalho e Segurança Social foi informado que a África do Sul já não aceita o teste rápido da covid-19 feito em Moçambique, sendo necessário repetir do lado sul-africano, mediante o pagamento de 300 randes.
Na ocasião, lembrou que os dois governos assinaram um memorando sobre esta matéria. (RM Notícias)
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