Os Produtores e comerciantes de produtos agrícolas de diferentes pontos do País, pedem ao governo para criar condições que garantam melhores rendimentos na presente campanha de comercialização 2021.
Os actores de produção e comercialização agrícola, queixam-se da intransitabilidade de maior parte das vias de acesso para o escoamento dos produtos, falta de mercado garantido, agro-processamento e competitividade.
O comerciante Cornélio Seta, aponta por exemplo para esta campanha um excedente, de cerca de vinte e oito mil toneladas de milho e dezassete mil de gergelim, sem mercado garantido no distrito de Balama em Cabo Delgado.
Suel Tatia, produtor de abacaxi, no distrito de Mandlakazi em Gaza, fala de uma perda na ordem de cinco toneladas por campanha, devido a falta do mercado e defende incentivos para a promoção do agro-processamento.
O sentimento foi manifestado esta sexta-feira, no terceiro Fórum nacional de comercialização agrícola, realizado no distrito de Chongoene, em Gaza, com a participação de diversos actores provenientes de diferentes províncias.
Face as estas preocupações, o ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, garantiu que o governo está implementar um plano que visa reduzir as perdas e garantir a venda de todos os excedentes agrícolas, em benefício dos produtores, e dos respectivos comerciantes no país. (RM)
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