Israel lançou ataques aéreos na Faixa de Gaza na noite desta quinta-feira, pela segunda vez desde o cessar-fogo, após activistas mobilizados pelos governantes militantes do Hamas em Gaza terem lançado balões incendiários em Israel pelo terceiro dia consecutivo.
Segundo a agência Associated Press, não houve relatos imediatos de vítimas dos ataques, que puderam ser ouvidos da cidade de Gaza.
Israel também fez ataques aéreos na manhã de quarta-feira, visando o que se diz serem instalações do Hamas, sem matar ou ferir ninguém.
Os militares disseram que aviões de combate atingiram "complexos militares e um local de lançamento de 'rockets'" do Hamas na noite de quinta-feira, em resposta aos balões, indicando que as suas forças estão a preparar-se para uma "variedade de cenários, incluindo a retoma das hostilidades".
A Força Aérea israelita retomou os ataques na Faixa de Gaza, ao início da madrugada de quarta-feira, após o lançamento de balões incendiários na terça-feira desde o território palestiniano para o sul de Israel, revelaram forças de segurança na terça-feira.
Estes ataques e os balões incendiários são os primeiros grandes incidentes entre Israel e Gaza desde o cessar-fogo de 21 de Maio, que terminou com 11 dias de uma guerra relâmpago que causou 260 mortos no lado palestiniano, incluindo crianças, adolescentes e combatentes, e 13 mortos em Israel, incluindo uma criança, uma adolescente e um soldado.
Segundo fontes das forças de segurança palestinianos, citadas pela agência AFP, a força aérea israelita teve como alvo pelo menos um local a leste de Khan Younès, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, enclave de dois milhões de habitantes.
Também um fotografo da AFP, Khan Younes, presenciou os ataques.
Estes são os primeiros ataques israelitas contra este território palestiniano, que é controlado pelo Hamas e que está sob bloqueio de Israel, desde que o novo Governo de coligação chegou ao poder, retirando após 12 anos de governação, Benjamin Netanyahu.
O lançamento de balões incendiários causou cerca de 20 incêndios no sul de Israel, segundo os bombeiros locais, e surgiram como resposta ao desfile de milhares de ultranacionalistas israelitas. (RM /NMinuto)
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