Os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul deliberam, esta quarta-feira, em Joanesburgo, entre outros, sobre a admissão de novos membros para o bloco de países de economia emergente (BRICS).
É um dos temas de destaque da décima quinta cimeira do BRICS, que, esta terça-feira, abriu, com a realização do Fórum de Negócios.
Os líderes do BRICS vão alinhavar o posicionamento final no retiro, esta noite, organizado pelo Presidente Cyril Ramaphosa.
Em princípio os cinco países concordam com o alargamento do bloco, no entanto parece não haver consensos sobre a forma como tal expansão deve ser feita.
É em face desta realidade que são avançados três possíveis cenários em torno desta questão de adesão de mais membros:
Num primeiro cenário o BRICS apresentaria apenas os critérios necessários para a adesão de novos membros; num segundo cenário seriam apresentados os nomes dos países que desejam integrar o BRICS e num terceiro cenário seriam apresentados os critérios, os países que formalizaram a intenção de se juntar ao bloco e os países que pretendem apenas ser parceiros do BRICS.
A Rússia e a China são os países que, aparentemente, estão mais interessados na expansão do bloco. No entanto há que sublinhar o sinal positivo, nesse sentido, avançado pelos restantes componentes do BRICS.
Entre os principais candidatos à entrada no BRICS estão o Egipto, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Argentina e Indonésia.
A questão da moeda para as transacções entre os países membros do BRICS também poderá merecer a atenção nas discussões desta quarta-feira.
Ao que apuramos, não será desta vez que se vai avançar com a moeda única, sendo que o BRICS deve encontrar um meio termo para a utilização das respectivas moedas nas transacções comerciais entre eles.
Também parece estar fora da agenda a possibilidade de se tomar uma posição do grupo sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Para, esta quarta-feira está previsto um encontro entre o BRICS e os líderes africanos convidados para a Cimeira. (RM Pretória)
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