Mais de Oitocentas e trinta e quatro mil pessoas, foram deslocadas internamente nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula por conta dos ataques terroristas.
Deste numero, setenta e nove por cento, são mulheres e crianças, que por conta daquele fenómeno, viram os seus direitos violados, e reduzidos os meios de subsistência.
E como forma de acelerar e alcançar os objectivos de desenvolvimento sustentável, e permitir que as pessoas deslocadas gozem dos seus direitos, foi lançada em Pemba uma iniciativa denominada Promovendo a recuperação sócio-económica e resiliência de mulheres e raparigas internamente deslocadas no norte de Moçambique.
A ser dirigido pela ADIN-Agencia de Desenvolvimento Integrado do Norte, em coordenação com a ONU-Mulheres, o projecto vai abranger mais de noventa e três mil e quatrocentas mulheres e raparigas, nos distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Nangade, Muidumbe, Macomia e Quissanga.
Jacinto Loureiro, Presidente da Comissão Executiva da ADIN, referiu que a acção visa a criação de um ambiente que permite que mulheres liderem e se beneficiem dos esforços da ajuda humanitária e de reconstrução.
Por seu turno, o secretário de Estado, em Cabo Delgado, António Supeia reconheceu a relevância da iniciativa.
Durante dois anos, varias intervenções que incluem capacitação das mulheres e raparigas, serão realizadas nas áreas económica e de construção de habitações resilientes, assim como apoio psicossocial, num financiamento de seis milhões de dólares americanos, desembolsados pela Koica-Agência de cooperação internacional da Coreia.
De entre vários objectivos, a iniciativa visa complementar os esforços do governo e parceiros na promoção das acções em prol da reconstrução de Cabo Delgado. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.