7 de Setembro de 2024
Papa apela a Papua Nova Guiné para "parar a espiral" de violência tribal
Detidos no Malawi o deputado da Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Rumphi este, Kamlepo Kalua, e o activista de direitos humanos Bon Kalindo, acusados de cometimento de crime cibernético, em torno da queda do avião que vitimou o vice-presidente do Malawi, Saulos Chilima e outras oito pessoas.
Os dois, são acusados de terem posto a circular mensagens de voz através das redes sociais, acusando o governo do dia, de ter maquinado o acidente aéreo ocorrido na floresta de Chicangawa, no passado dia 10 de Junho.
Para a polícia malawiana, os conteúdos com potencial para levantar tensão, têm relevância criminal à luz da Lei de Transacções Electrónicas e Segurança Cibernética vigente no país.
O deputado Kalua, pelo Partido Democrático Progressista DPP, foi lhe retirada a imunidade e recolhido aos calabouços juntamente com o activista dos direitos humanos Bon Kalindo.
Hoje, os indicados serão presentes ao tribunal para esclarecerem donde tiraram o conteúdo que colocaram em circulação sobre a morte do vice-presidente do país.
O líder da oposição no Parlamento, George Chaponda, expressou preocupação com o que chamou de prisão política feita ao deputado Kalua, acrescentando que o governo está se atrelar ao abrigo da Lei do Crime Cibernético, para perseguir os seus opositores.
Em comunicado Chaponda criticou o governo que segundo suas palavras, está a usar a Lei do Crime Cibernético como uma ferramenta para intimidar aqueles que criticam o regime.
Chaponda instou o governo a libertar imediatamente os detidos e garantir que a lei não seja usada para reprimir os dissidentes. (RM Blantyre)
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