Oito jornalistas do Malawi Broadcasting Corporation (MBC), sob investigação, acusados da prática de crime cibernético.
Os repórteres, são acusados de estarem a gerir uma página do Facebock com o nome do MBC, onde postam informações que mancham a imagem do governo do dia.
A polícia, alega igualmente que os repórteres por via das redes sociais, fazem circular mensagens que atentam à imagem do governo, da rádio e televisão públicas, contrariando a Lei de Transacções Electrónicas e Cibersegurança, vigente no país.
Este fim-de-semana, através duma queixa submetida pelo Conselho de Administração do MBC, a polícia malawiana obteve uma autorização judicial e confiscou telefones e computadores portáteis dos referidos repórteres para uma perícia.
Em comunicado emitido pelo MISA Malawi, respeita-se a posição tomada pela direcção do MBC, contudo, levanta uma preocupação face a confidencialidade das fontes que mantinham correspondência com estes jornalistas, pois o trabalho de perícia irá trazer a nu toda a informação.
O MISA Malawi aponta a secção 32 (c) da Lei de Acesso à Informação, que os jornalistas gozam de uma privacidade para a protecção das suas fontes, facto que está a ser violado pela polícia, ao confiscar os seus telemóveis e laptops.
O MISA apela à polícia para conduzir o processo de investigação com sinceridade e que respeite o direito à privacidade e à confidencialidade dos jornalistas e das suas fontes.
Apela ainda a polícia para que realize a investigação sem qualquer malícia, preconceito ou inclinação política. (RM Blantyre)
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