A demora no arranque dos trabalhos de reconstrução da linha férrea de Bangula à Marka, no distrito de Nsanje, poderá atrasar a conexão entre Malawi e Moçambique, através da Vila Nova da Fronteira, no distrito de Mutarara.
Quando faltam nove meses para o fim do prazo estabelecido para a conexão da linha férrea entre o Malawi e Moçambique através de Nsanje e Mutarara, os trabalhos ainda não iniciaram do lado malawiano.
São necessários cerca de 70 biliões de kwachas, moeda malawiana, para viabilizar o projecto.
Em Outubro do ano passado, os presidentes de Moçambique Filipe Nyusi e do Malawi, Lazarus Chakwera, acordaram que Março de 2022, seria o prazo para a reconexão dos dois países por ferrovia.
Moçambique já fez quase metade do seu troço de 45 quilómetros de Mutarara à Vila Nova da Fronteira, enquanto que o Malawi ainda está por iniciar as obras, num percurso de 72 quilómetros.
O porta-voz do presidente do Malawi, Brian Banda, justificou o atraso com a morte do ministro dos Transportes, Sidik Mia.
Banda assegurou que o projecto poderá ganhar celeridade quando o Presidente da República nomear o novo ministro dos Transportes e Obras Públicas.
O director dos serviços ferroviários no ministério de transportes e obras públicas, Geoffrey Magwede disse que o contrato está a ser verificado pelo ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais e pela Unidade de Contratação Governamental.
Segundo Magwede, a avaliação do projecto foi feita entre Novembro e Dezembro, mas a covid-19 afectou o seu progresso.
Por questões de ordem financeira, o projecto de reabilitação foi dividido em duas fases, a primeira compreende um troço de 26 km de Marka a Nsanje e a segunda com 46 km vai até Bangula. ( RM Blantyre)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.