O Departamento central de combate à corrupção, efectua buscas na casa do antigo presidente do Malawi, Peter Mutharika, em conexão com o seu alegado envolvimento em crimes de corrupção.
Telefones de uso pessoal, computadores portáteis são alguns dos pertences privados de Mutharika que poderão ser confiscados pelo departamento central de combate à corrupção para trabalhos de perícia.
Esta diligência acontece na sequência da falta de colaboração do antigo Presidente do Malawi.
Peter Mutharika não se dignou a responder ao questionário que previamente recebeu do Departamento central de combate à corrupção.
Muito recentemente, aquela instituição foi forçada a cancelar, a última hora, um interrogatório que tinha sido agendado para Mangochi, onde está localizada a residência de Peter Mutharika.
O Partido Democrático Progressista DPP, dirigido por Peter Mutharika, emitiu um comunicado a manifestar o seu desapontamento pela alegada perseguição política e caça às bruxas de que o seu líder está a ser alvo.
Em comunicado, o DPP acusa o departamento central de combate à corrupção de ser usado como instrumento para perseguir o seu presidente, que tem as contas bancárias congeladas há mais de um ano.
O DPP vai mais longe, ao afirmar que as buscas violam a secção 21 da Constituição da República do Malawi e representam uma tortura psicológica à pessoa de Peter Mutharika.
O Antigo presidente do Malawi é acusado de ter usado o seu número de identificação tributária para a importação de oitocentos mil sacos de cimento da Zâmbia e Zimbabwe, com isenção de impostos.
Em conexão com este crime de evasão fiscal, estão igualmente a responder em juízo, os antigos secretário de estado, Peter Mukhito, ajudante de campo de Mutharika, Norman Chissale e a directora-geral da Autoridade Tributária, Roza Mbilizi. (RM Blantyre)
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