O Ministério da segurança interna do Malawi, conclui que o campo de refugiados de Dzaleka, é o principal corredor para o tráfico de pessoas.
A conclusão foi tornada pública pelo ponto-focal do Departamento de combate ao tráfico de pessoas no ministério malawiano da segurança interna, Kondwani Kamanga, num encontro havido na cidade de Lilongwe.
Organizado pela Rede Malawi Contra Tráfico de Pessoas, com o financiamento da Norwegian Church Aid através da Act Aliance, o encontro tinha por objectivo avaliar, estudar e encontrar soluções para travar o tráfico de pessoas que tem como corredor o Malawi.
Kondwani Kamanga deu a conhecer que o Malawi continua a ser o país de origem, trânsito e destino de homens, mulheres e crianças traficadas para fins de trabalho forçado e exploração sexual.
As altas taxas de desemprego, pobreza e a exposição pelo mundo exterior, são apontados como principais factores que concorrem para o elevado número de casos de tráfico de pessoas no Malawi.
Segundo o ponto focal no ministério da segurança interna do Malawi, a incidência do tráfico interno é maior do que o transnacional.
A situação preocupa as autoridades locais, que segundo Kondwani Kamanga, adoptam medidas mais robustas para por fim a este tipo legal de crime.
Uma das medidas que o governo tomou recentemente foi obrigar que todos refugiados e requerentes de asilo retornassem ao acampamento de Dzaleka.
A posição do governo está ainda dependente da decisão do tribunal de Blantyre, que emitiu uma liminar contra a medida, a pedido da comunidade dos refugiados, fora do campo de Dzaleka.
Entretanto, o presidente Lazarus Chakwera, disse que o governo está firme na decisão, pois a permanência de refugiados e requerentes de asilo fora do acampamento criados pelo governo, é uma ameaça à segurança do país. (RM Blantyre)
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