Malawi: Chakwera endereça condolências pela morte do vice-presidente e outras 8 pessoas em acidente de aviação 

Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, expressa profundo pesar pela perda do seu vice, Saulos Chilima e de outras oito pessoas no trágico acidente de aviação.

Após a descoberta dos destroços na área de Nkhungwa, na floresta de Chikangawa, sem sobreviventes, o presidente Chakwera lamentou a perda, enfatizando a contribuição significativa que Chilima deu à nação malawiana.

O chefe de estado malawiano visivelmente comovido com a notícia, descreveu Chilima como uma figura distinta que serviu a nação de todo o coração.

Numa breve retrospectiva sobre os quatro anos em que trabalhou lado a lado com o malogrado Vice-Presidente, o Chefe do estado reconheceu a dedicação e sabedoria de Chilima.

Para o estadista malawiano, Saulos Klaus Chilima não era apenas um bom homem, mas também um pai, marido e patriota dedicado, pois segundo suas palavras, a liderança e coragem de Chilima foram um farol de inspiração para todos os malawianos. 

O chefe de estado malawiano apresentou igualmente condolências às famílias das outras nove pessoas que perderam a vida no trágico acidente aéreo.

Reconheceu ainda a contribuição  dos outros cidadãos perecidos e o profundo impacto da sua perda para o povo do Malawi.

Ainda não foi anunciada a data para as exéquias do vice-presidente do Malawi, que serviu o país nesta missão durante 9 anos.

Figura política carismática e de discurso severo, Saulos Chilima, de 51 anos, era um político muito popular no Malawi, sobretudo entre os jovens. 

Nascido em 12 de Fevereiro de 1973, em Blantyre, Chilima foi um dos estudantes que apoiou os bispos católicos que recebiam ameaças de morte após a publicação de Living Our Faith, uma carta pastoral que abalou os alicerces do presidente, Hastings Kamuzu Banda, e do Partido do Congresso do Malawi (MCP). 

Chilima que era presidente do partido UTM coligado com o MCP liderado por Lazarus Chakwera, era um forte concorrente para as presidenciais do próximo ano. (RM Blantyre)