No Malawi, 17,7 milhões de pessoas não têm acesso à electricidade.
Este número, representa 86% do total da população malawiana sem acesso à electricidade, o que coloca o país entre as 20 nações do mundo que poderão não cumprir o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial.
O governo do Malawi está a correr contra o tempo para aumentar a geração de electricidade para cerca de 1.000 megawatts até 2025.
A taxa urbana de acesso à electricidade é de 56 por cento, mas a rural caiu para seis por cento.
Para reverter a situação, o governo conta com o projecto de interconexão de energia eléctrica desde a província de Tete em Moçambique, que deverá trazer ao Malawi 120 megawatts até Dezembro deste ano.
Igualmente, está a trabalhar com a Comissão de Parcerias Público-Privadas, no Projecto Hidroeléctrico de Mpatamanga, que deverá produzir 354MW, cujos investidores já foram identificados.
Trata-se da EDF da França e a Scatec da Noruega, que terão 55 por cento das acções enquanto que a Egenco, empresa local, terá 30 por cento e a International Finance Corporation, o braço de financiamento do sector privado do Banco Mundial, terá uma participação de 15 por cento.
O director executivo da Comissão de Parcerias Público-Privadas, Patrick Kabambe, disse que neste momento está-se no início da preparação de documentos de licitação para a selecção de empreiteiros para o arranque das obras.
Kabambe deu a conhecer que uma equipe do governo do Malawi e investidores estão num estágio avançado de negociações para o acordo de implementação do projecto e de compra de energia.
O custo real do projecto será conhecido após a conclusão do processo de licitação das obras.
O projecto está estimado em 1,2 bilião de dólares, o que torna-o no maior projecto da história do Malawi. ( RM Blantyre)
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