Malawi averbou um prejuízo de 1,19 mil milhões de dólares, decorrente das calamidades naturais, entre 2015 e 2023.
O prejuízo, resulta da destruição pelos ciclones, cheias e inundações da rede viária e pontes, escolas, hospitais, rede eléctrica e bens privados.
Para além de danos materiais, houve registo de danos humanos provocados por descargas atmosféricas.
Para a recuperação dos danos materiais causados em nove anos, o país necessita de 1,70 biliões de dólares, principalmente para a canalização de ajuda multiforme às famílias afectadas e a reposição das infra-estruturas danificadas.
São dados tonados público pelo vice-director do departamento de gestão de risco de desastres do Malawi, Fedson Chikuse, durante o lançamento de um Projecto de Antecipação de Desastres, que visa instituir formas de conhecer antecipadamente as catástrofes que se aproximam para a tomada de medidas de precaução.
Espera-se que com este novo projecto o governo poupe recursos financeiros no futuro, pois esta iniciativa ajudará o país a se preparar para evitar maiores danos em caso de aproximação de uma calamidade natural.
O projecto, será implementado pelo Programa Mundial de Alimentação, em parceria com a Sociedade da Cruz Vermelha do Malawi, sob o financiamento da União Europeia e da Cruz Vermelha Dinamarquesa.
O gestor nacional do PMA no Malawi, Paul Turnbull, disse que apesar de ser um dos países que não tem altas emissões de carbono, o Malawi continua altamente vulnerável aos choques climáticos, tendo dado como exemplos os recentes ciclones, Freddy, Gombe, Ana, Idai e a seca perpetuada pelo El Niño.
Por seu turno, a representante da Cruz Vermelha Dinamarquesa no Malawi, Eva Nicolson, recomendou ao governo para assegurar financiamento para questões preparatórias e aplique soluções rápidas em caso de ocorrência de um desastre natural.
O projecto está a ser testado em Blantyre e Phalombe, distritos fortemente afectados pelo ciclone Freddy em Março de 2023. (RM Blantyre)
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