No Malawi, o antigo presidente, Peter Mutharika, está a ser alvo de críticas da comunidade jurídica e de vários extractos sociais pelo pronunciamento segundo o qual, o seu irmão Bingu wa Mutharika, foi morto por envenenamento.
Os recentes pronunciamentos, chocaram várias sensibilidades do país e a sociedade jurídica desafiou Peter Mutharika a apresentar à polícia informações sobre o suposto assassinato do ex-presidente Bingu wa Mutharika, para permitir que os agentes da lei tomem as medidas necessárias.
O secretário honorário da sociedade jurídica do Malawi, Chrispine Ngunde, disse que Mutharika tem a obrigação de provar as suas alegações.
No entanto, Ngunde questionou porque é que Mutharika volta a levantar o caso da morte do irmão neste momento.
Analistas afirmam que Peter Mutharika deve aos malawianos uma explicação sobre o que aconteceu com Bingu em 5 de Abril de 2012, porque nessa altura ele era o presidente do país.
Segundo os analistas, os pronunciamentos de Mutharika têm implicações jurídicas e políticas, que poderão levar ao descredito do sistema de segurança do estado malawiano.
Não percebem o alcance das declarações de Peter Mutharika, que não se interessou em ver esclarecido o caso quando governava o país.
Ernest Thindwa, analista político, diz que Mutharika busca simpatia do público, mas tal procedimento incita ódio e violência no seio dos malawianos.
Esta é a segunda vez que Peter Mutharika fala publicamente sobre o assassinato de Bingu wa Mutharika, a primeira foi em 2012, quando acusou Joice Banda de ter participado na morte de Bingu.
Estranhamente, quando Peter Mutharika se tornou presidente em 2014, nunca mais voltou a falar sobre o caso. (RM Blantyre)
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