Ministério da Saúde do Malawi destrói na próxima quarta-feira, dezanove mil seiscentas e dez doses de vacina AstraZeneca, por terem expirado.
As vacinas doadas pela União Africana, não foram imediatamente usadas por conta da onda de desinformação que ocorreu nas redes sociais sobre alegados efeitos colaterais, que a vacina AstraZeneca poderia causar no organismo humano.
O conselho do Centro Africano de Controle de Doenças aconselhou o Malawi a não destruir as vacinas ora expiradas, pois, podiam ser usadas seguramente 36 meses após a data de fabrico.
Mas o presidente do Malawi Lazarus Chakwera, não alinhou com a ideia, tendo ordenado a destruição da vacina, fora do prazo.
Segundo Chakwera, a população malawiana não pode ser administrada uma vacina expirada, sob pena de desencorajar a adesão da população.
É assim que o ministério da saúde avançou com a destruição das mais de dezanove mil e seiscentas doses da vacina contra a covid-19, acto que irá ocorrer no Hospital central Kamuzu Banda, na capital malawiana, Lilongwe.
O ministério da saúde assegurou que continuaria a destruir todas as vacinas expiradas apesar do apelo da OMS aos países para não destruírem a vacina e esperar por mais orientações.
O Malawi recebeu um total de 512.000 doses, doadas pela União Africana e governo indiano.
O país vacinou até sexta-feira passada 330.348 pessoas contra a covid- 19. ( RM Blantyre)
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