Detidos no Malawi o antigo ministro da informação, Henry Mussa, e Gideon Muthali, ex-director da informação, acusados de desvio de bens do estado e abuso de poder.
Os dois dirigentes que pertenciam ao governo do antigo presidente Peter Mutharika, são acusados de desvio de dez computadores e três geradores de energia, em 2019.
O porta-voz da polícia do Malawi, James Kadadzera, disse que o equipamento desviado tinha sido doado pela Autoridade Reguladora de Comunicações, ao ministério de informação.
Os advogados dos antigos dirigentes, solicitaram o pagamento de fiança, mas o juiz do caso Viva Nyimba recusou-se a concede-la, alegando que a sua liberdade pode obstruir as investigações em curso.
Henry Mussa antigo ministro da informação e Gideon Muthali estão detidos na cadeia de máxima segurança de Maula.
Os dois dirigentes poderão ser ouvidos na próxima segunda-feira, 21 de Setembro, segundo o juiz do caso.
Quem também está a enfrentar a justiça é o antigo ministro do interior Uladi Mussa, acusado de ter facilitado de forma fraudulenta a aquisição de passaportes malawianos a cinquenta cidadãos burundeses e ruandeses.
Uladi Mussa que foi ministro do interior em 2013, foi constituído arguido ano passado, mas o seu processo tinha sido arquivado, na governação de Peter Mutharika.
Logo após a investidura de Lazarus Chakwera, actual presidente do Malawi, eis que o processo do antigo ministro do interior foi retomado e a sentença será proferida no dia 28 deste mês.
O chefe da bancada do DPP, partido de Peter Mutharika, Kondwani Nankhumwa já veio ao público condenar as detenções feitas pelo governo.( RM Blantyre)
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