Mais de duzentos refugiados detidos no Malawi, indiciados de pertencerem a uma rede de contrabando e tráfico de pessoas.
A operação foi levada a cabo à calada da noite, por militares que invadiram o campo de refugiados de Dzaleka, onde desmantelaram 15 sindicatos de crime, que se dedicavam ao tráfico humano.
A situação representa uma ameaça à segurança nacional, pelo facto de, os indiciados serem portadores de armas de fogo.
O chefe do estado-maior general das forças de defesa do Malawi, Paul Phiri, disse que a suposta rede, tem estado a traficar jovens sobretudo da Etiópia rural para África do Sul.
A Inua Advocacy, uma organização não-governamental, focada na promoção de direitos e do bem-estar dos refugiados e requerentes de asilo, enalteceu a operação desencadeada pelos militares, que culminou com o desmantelamento da rede criminosa, por representar uma ameaça para a população vulnerável dos refugiados.
No mês passado, o departamento dos refugiados, reconheceu a existência de diversas armas de fogo e indivíduos traficados no campo dos refugiados, o que precipitou a segunda operação levada a cabo pelos militares.
O presidente da comissão de defesa e segurança na Assembleia da República do Malawi, Salim Bagus, descreveu a situação de grave e que necessita de uma acção imediata.
Segundo Bagus, o governo através das forças de defesa e segurança, deve se posicionar para urgentemente pôr termo à esta situação que representa uma ameaça ao país, numa altura em que o terrorismo é uma realidade em alguns países de África.
O campo de refugiados de Dzaleka, tem mais de 50 mil pessoas dentre refugiados e requerentes de asilo. (RM Blantyre)
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