O Ministério das Finanças do Malawi, através do departamento do tesouro, nega o recebimento de dinheiro proveniente do negócio da venda do jato presidencial, ocorrido em 2013, no mandato de Joyce Banda.
A reacção surge após solicitação pela Comissão de contas públicas do parlamento malawiano, do esclarecimento sobre a aplicação dos quinze milhões de dólares, resultantes da venda do jato presidencial.
Em resposta, o tesouro negou qualquer envolvimento no negócio.
A resposta do tesouro, não agradou a antiga presidente do Malawi, Joyce Banda, que publicamente já manifestou a predisposição em responder em qualquer instância judicial, sobre o negócio.
Joyce Banda, que foi presidente do Malawi entre Abril de 2012 e Maio de 2014, disse estar surpreendida com o facto de o Ministério das finanças fingir o desconhecimento sobre o assunto quando, em 2014, emitiu um comunicado sobre o negócio.
A então Estadista do Malawi, explicou que a venda do jato presidencial foi uma decisão do gabinete.
Pelas suas palavras, assim que o Conselho de ministros aprovou a matéria, esta foi encaminhada para o secretariado, ministério das finanças e a Procuradoria-geral da república.
Joyce Banda foi mais além, ao afirmar que nenhum bem sai além fronteira, sem a aprovação do Procurador-Geral.
A então estadista malawiana disse não se intimidar com o processo, pois todas as pessoas envolvidas na transacção estão vivas e com saúde, assim poderão fornecer mais detalhes sobre o negócio.
O presidente da comissão de contas públicas do parlamento malawiano, Shadreck Namalomba, disse que a investigação em curso, visa apurar a verdade sobre o destino dado ao dinheiro do negócio da venda do jato presidencial, em 2013.
Segundo Namalonda, se a investigação apurar que houve algumas pessoas que se beneficiaram deste valor ilicitamente, elas deverão devolver o dinheiro e responsabilizadas criminalmente pois, o jato era um património nacional.
Em 2009, a administração de Bingu wa Mutharika comprou um jato presidencial a um custo estimado em 22 milhões de dólares, que mais tarde viria a ser vendido durante a administração de Banda.
A justificação de que o valor da venda foi usado para a compra de milho e medicamentos, é que precipitou a investigação do caso. ( RM Blantyre)
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