O antigo presidente do Malawi, Peter Mutharika, está a ser interrogado pela polícia de investigação criminal, por alegados crimes de homicídio e lavagem de dinheiro.
O primeiro interrogatório foi conduzido por um grupo de oficiais superiores de investigação criminal, na sua residência privada, localizada na vila turística de Mangochi,
A investigação gira em torno do assassinato do antigo director do departamento central de combate à corrupção, Issah Njauju e do processo de importação de quatrocentos mil sacos de cimento com isenção fiscal, da Zâmbia e do Zimbabwe.
Aliás, o NUIT apresentado à Autoridade Tributária do Malawi para solicitar a entrada do cimento sem o pagamento de impostos, é de Peter Mutharika, de acordo com documentos na posse da polícia.
Mutharika nega o seu envolvimento na importação de cimento, esclarecendo que pessoas de má-fé fizeram-no para manchar a sua imagem e do partido DPP.
Em conexão com este crime, já foram formalmente acusados e presos o ajudante de campo do antigo presidente Peter Mutharika, dois empresários e o chefe da casa do estado.
Esta quinta-feira foram recolhidos à cadeia catorze membros do partido DPP que lideram o grupo de choque e faziam parte da segurança privada dos dirigentes desta formação política durante o tempo em que Mutharika esteve no poder.
Os detidos são acusados de alegada perseguição e tortura aos membros dos partidos MCP e UTM e saque de bens privados, entre outros crimes, durante o mandato do DPP.
Ainda do Malawi, o Covid-19 na ordem do dia, subiu para 3.858 o cumulativo de casos do novo coronavírus no país, com 107 óbitos. ( RM Blantyre)
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