Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca o Malawi no grupo de 55 países com défice de profissionais de saúde no mundo.
São países com médicos, enfermeiros e parteiras abaixo da média global de 49 por 10.000 habitantes.
Igualmente, o índice de cobertura universal em saúde está abaixo do limite exigido internacionalmente.
Dos 55 países alistados, 37 estão na região africana da OMS, incluindo Malawi, Tanzânia, Moçambique, Zâmbia e Angola, oito na região do Pacífico Ocidental, seis na região do Mediterrâneo Oriental, três na região do Sudeste Asiático e um nas Américas.
São dados que constam de um relatório da OMS.
O director-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse em comunicado que esta lista deve ser usada como um instrumento para a defesa, diálogo político em todos os níveis e busca de financiamento em apoio ao sector da saúde.
“Os profissionais de saúde são a espinha dorsal de todos os sistemas de saúde e, no entanto, 55 países com alguns dos sistemas de saúde mais frágeis do mundo não têm o suficiente e muitos estão perdendo seus profissionais para a migração internacional”, disse.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o Malawi tem 90 médicos, 201 clínicos, 247 assistentes médicos, 66 técnicos de optometria, 42 técnicos clínicos anestésicos e 22 técnicos clínicos ortopédicos.
O país conta ainda com 3 012 técnicos de enfermagem geral e obstétrica que continuam desempregados.
A ministra da saúde do Malawi Khumbize Kandodo-Chiponda admitiu que, esforços têm sido empreendidos para aproximação dos serviços de saúde através do alargamento da rede sanitária e recrutamento de novos profissionais. ( RM Blantyre)
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