19 de Setembro de 2024
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Partido do Povo (PP), liderado pela antiga presidente do Malawi Joice Banda, ameaça abandonar a coligação liderada por Lazarus Chakwera.
O partido PP, reunido em comité executivo nacional a 14 de Julho deste ano, decidiu dar um prazo de duas semanas para o presidente Chakwera resolver o diferendo entre as partes, caso contrário, haverá rompimento do vínculo.
Dentre várias exigências, o jornal The Nation, cita o facto de, o partido MCP liderado por Lazarus Chakwera, não estar a cumprir com o pacto assinado entre as partes, antes da formação da coligação que venceu as últimas eleições no Malawi.
O acordo que resultou na coligação, inclui uma cláusula segundo a qual o Partido da Joice Banda, iria se beneficiar de 10% dos cargos do conselho de ministros, nomeações diplomáticas e para-estatais.
Porém, das aproximadamente 600 nomeações feitas pelo presidente da república, apenas seis são preenchidas por membros do Partido do Povo liderado por Joice Banda.
Actualmente, o único representante do partido PP no conselho de ministros é Ibrahim Matola, que exerce as funções de Ministro da Energia.
Os partidos coligados acordaram ainda que o líder do PP e ex-presidente do Malawi, Joyce Banda, receberia uma residência de aposentadoria adequada após a coligação vencer as eleições.
Contudo, o PP reivindica uma casa condigna para Joice Banda, ex-chefe de estado, alegadamente porque a actual residência, localizada na cidade de Lilongwe, é inadequada.
O Comité Executivo Nacional do Partido do Povo, enviou uma delegação à sede do partido de Lazarus Chakwera, o MCP para entregar uma carta, em que constam as aludidas reivindicações.
Reagindo à informação veiculada, o secretário de publicidade do MCP, Ezekiel Ching'oma, limitou-se a dizer que a coligação dos nove partidos estava intacta e que o membro nomeado mantém-se no governo do dia.
Refira-se que dos nove partidos coligados com o MCP de Lazarus Chakwera, o partido PETRA já abandou a aliança, o AFORD já anunciou à sua candidatura às próximas eleições e o UTM do vice-presidente do país, Saulos Chilima, por várias vezes entrou em choque com o MCP. ( RM Blantyre)
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