Programa Mundial de Alimentação (PMA), necessita de 70 milhões de dólares, para assistir dois milhões de pessoas que estão a enfrentar fome no Malawi, decorrente da seca agravada pelo fenómeno climático El Niño.
A fome no Malawi, foi acelerada por um lado, devido aos períodos prolongados de seca na região sul e parte do centro do país, e por outro lado, face a ocorrência de cheias e inundações que destruíram culturas diversas na região norte e uma parte do centro.
Estes fenómenos naturais, associados aos efeitos devastadores dos ciclones Fredy e Ana que fustigaram o Malawi, colocaram o país numa situação de insegurança alimentar e volvidos dois anos, ainda não conseguiu se reerguer.
Face à situação, urge agir para se evitar uma crise humanitária, disse Paul Turnbull, representante do PMA no Malawi, justificando o apelo internacional do PMA à comunidade internacional, para uma ajuda urgente ao Malawi.
A medir pela situação em que o país se encontra mergulhado, o tempo para a mobilização de apoios e de resposta, poderá não evitar a deterioração das alimentares no país.
A 23 de Março deste ano, o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, declarou estado de calamidade em 23 dos 28 distritos do país, afectados pelo El Niño.
Na ocasião, Chakwera apelou a todas entidades singulares e colectivas, dentro e fora do país, para estenderem a sua mão solidária às famílias que perderam as suas culturas, devido aos efeitos combinados da seca e inundações.
O PMA quer cumprir com a sua missão de dar assistência aos necessitados, oferecendo géneros alimentícios e subsídios monetários, por um período de 3 meses. ( RM Blantyre)
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