O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, demite o ministro do trabalho, Ken Kandodo, e ordena a detenção de catorze quadros da presidência por alegado envolvimento no desvio de fundos destinados ao combate a covid-19.
O ministro do trabalho é acusado de ter usado seiscentos e treze mil kwachas, cerca de sessenta mil meticais, em ajudas de custo, durante a visita que presidente Lazarus Chakwera efectuou à África do Sul.
Num discurso à nação, o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, alertou que não haverá complacência com os implicados no desvio de parte dos 6.2 biliões de kwachas destinados para o combate a covid-19.
Chakwera prometeu que o governo tudo fará para recuperar os fundos públicos roubados, incluindo a responsabilização de todos os funcionários públicos envolvidos.
De acordo com um relatório de auditoria, o Ministro do Trabalho, apropriou-se de fundos da covid-19 para suportar a viagem ao exterior, numa delegação chefiada pelo Presidente Chakwera.
Reagindo à demissão, o ministro do trabalho Ken Kandodo disse ter ficado ficou chocado com o anúncio da sua demissão, pois não foi notificado atempadamente sobre a decisão.
O presidente Chakwera qualifica todo aquele que rouba ou desvia fundos públicos como traidor, não merecendo qualquer consideração.
O presidente ameaçou ainda destituir os directores do serviço de investigação criminal da polícia do Malawi, do gabinete de Combate à Corrupção e da autoridade de Inteligência financeira, se for detectada ausência de seriedade e imparcialidade no trabalho que desempenham.
A posição de Lazarus Chakwera está a merecer aplausos da sociedade civil e elogios dos partidos da oposição.
Atupele Muluzi presidente do partido UDF, saudou a postura decisiva de Chakwera no combate à corrupção. ( RM Blantyre)
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