24 de Novembro de 2024
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Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, pede ao Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank) para considerar o plano de reestruturação da dívida, que permitiria ao país ter acesso a um novo crédito do FMI.
O Malawi deve ao Afreximbank cerca de 757 milhões de dólares, um valor que quando adicionado a outros créditos que o país contraiu, soma 7,9 triliões de kwachas, insustentável para a economia do Malawi.
A dívida impede o país de ter acesso a um novo crédito com o FMI, por estar acima dos limites estabelecidos e para lá dos cinquenta por cento do Produto Interno Bruto.
O presidente do Malawi Lazarus Chakwera endereçou o pedido de restruturação da dívida para dar espaço ao crédito do FMI que segundo ele, ajudaria a restaurar a balança de pagamento do Malawi, reconstruir as reservas e consequentemente reduzir os desequilíbrios macroeconómicos.
O estadista malawiano, agradeceu ao Afreximbank por abraçar o plano de desenvolvimento de longo prazo do país, Malawi 2063, para ajudá-lo a alcançar a segurança alimentar, criação de riqueza e de empregos por meio de apoio financeiro ao desenvolvimento de mega fazendas e parques industriais.
O pedido de Chakwera foi feito num encontro havido entre o governo malawiano e a delegação do Afreximbank liderada pelo presidente do conselho de administração, Benedict Oramah.
Na ocasião Oramah mostrou-se solidário com o Malawi na sua busca pela reestruturação da dívida, tendo prometido que tudo fará para ajudar o país a resolver o seu problema financeiro.
Na ocasião, o Malawi assinou dois acordos com o Afreximbank para a promoção e desenvolvimento de projectos de diversificação das exportações do país, incluindo mega explorações agrícolas.
Os acordos, irão viabilizar o desembolso de 950 milhões de dólares para a implementação de parques industriais em Lilongwe e Blantyre e a implementação de zonas de produção especializada que deverão criar cerca de 240 000 postos de trabalho. (RM Blantyre)
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