O Partido governamental, Malawi Congress Party-MCP, dá 14 dias ao presidente Lazarus Chakwera para dissolver o actual governo.
A posição do partido MCP cujo presidente é o próprio Chakwera, surge numa altura em que o país está atravessar uma grave crise económica.
A inflação está quase a atingir dois dígitos, o que começa a preocupar o partido governamental.
Numa carta dirigida ao presidente Lazarus Chakwera, o partido MCP arrolou nomes de ministros e quadros da presidência que devem ser exonerados, por alegadamente não estarem a prestar um trabalho digno para a restauração da economia do país.
Na carta, o partido governamental afirma-se desalinhado com algumas políticas que estão a ser implementadas pelo actual governo, daí exigir reformas na governação de Chakwera.
Na sequência, o presidente do Malawi, cancelou imediatamente todos os compromissos públicos.
Segundo o secretário de estado Zangazanga Chikhosi, nos próximos eventos do estado, o presidente Chakwera será representado.
No Malawi, os ministérios de infra-estruturas e transportes, governação local, energia e de trabalho, estão sem os respectivos titulares há cerca de um ano, os dois primeiros perderam a vida e os restantes foram demitidos.
O Malawi, tem um governo coligado por nove partidos com maior destaque para o MCP de Lazarus Chakwera, UTM do actual vice-presidente do país Saulos Chilima, PP da antiga estadista Joice Banda, Aford de Chakufa Chihana entre outros.
O partido MCP tem vindo a reivindicar um alegado secretismo nos acordos assinados na aliança com o partido do actual vice-presidente Saulos Chilima.
Pelo facto de, o acordo ter sido restrito, os restantes membros do bureau político do MCP, exigem que os termos do acordo sejam divulgados à formação política.
Lazarus Chakwera é o quinto presidente do Malawi eleito democraticamente, depois de Bakili Muluzi, Bingu wa Mutharika, Joice Banda e Peter wa Mutharika, numa nação que foi fundada pelo falecido presidente Hastings Kamuzu Banda. (RM)
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