Governo do Malawi proíbe a exportação do milho, para assegurar a disponibilidade de alimentos, face a seca que assola o país.
O Malawi, tem nove milhões de pessoas que necessitam de ajuda humanitária, em consequência do fenómeno climático El Ninõ, que afectou a presente campanha agrícola
O ministro da agricultura, Sam Kawale, alertou que todo àquele que fòr interceptado a vender milho fora das fronteiras do país, será penalizado.
O governo, injectou 22 biliões de kwachas à Agência Nacional de Reserva Alimentar, que iniciou esta segunda-feira a compra do milho produzido por agricultores locais.
Espera-se com este valor, sejam adquiridas 82 000 toneladas métricas de cereais que servirão futuramente para dar uma resposta de emergência ou estabilização do preço do milho.
A Agência Nacional de Reserva Alimentar, funciona como uma reserva de milho para abastecer o mercado para a estabilização de preços e fornecer apoio ao Departamento de Assuntos de Gestão de Desastres para distribuição de ajuda às famílias com insegurança alimentar.
A restrição da exportação do milho pelo governo, acontece numa altura em que o Instituto Mwapata que se dedica à pesquisa de agricultura, estima que anualmente o país, perde 2,3 milhões de toneladas métricas devido a degradação do solo.
O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, decretou estado de desastre em 23 dos 28 distritos do país, tendo anunciado uma necessidade de 367,7 milhões de dólares para dar resposta urgente à esta calamidade. ( RM Blantyre)
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