Refugiados do campo de Dzaleka no Malawi, reclamam a sua exclusão da lista de beneficiários de alimentos, providenciados pelo Programa Mundial para Alimentação, por falta de recursos financeiros.
O PMA anunciou semana passada que estava desprovido de recursos financeiros para assistir ao fluxo de refugiados que se faz campo de Dzaleka no Malawi.
São cerca de 600 famílias retiradas da lista dos beneficiários, por serem consideradas auto-sustentáveis.
As famílias excluídas, particularmente da República Democrática do Congo, apelam ao PMA para reconsiderar a sua decisão.
Os protestos dos refugiados culminaram com a retenção de uma viatura do PMA, como forma de pressionar a satisfação das exigências.
Ndaize Eliwude, refugiado do Burundi e líder das manifestações, disse que a retenção da viatura é a via encontrada para pressionar o PMA a reintegrar às famílias na lista de beneficiários.
O chefe de comunicações do PMA no Malawi, Badre Bahaji, já reagiu, afirmando que brevemente será realizado um exercício para apurar o perfil de cada família que reside no campo.
O Programa Mundial de Alimentação já tinha alertado que o fluxo de refugiados da República Democrática do Congo estava a pressionar os escassos recursos financeiros destinados para assistência até Fevereiro próximo.
Há muito que o PMA presta assistência alimentar a mais de 50.000 refugiados no Malawi. ( RM Blantyre)
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