Alarme volta a soar no Malawi, com o registo de quatro mortes por covid-19 em 219 casos diagnosticados, em menos de dez dias.
Deste universo de casos positivos do novo coronavírus, 13 estão internados e os restantes em acompanhamento domiciliário, de acordo com o Instituto de Saúde Pública do Malawi.
Face a situação, especialistas em saúde lançam apelos para que o país continue observando as medidas preventivas e mobilizando as pessoas para a vacinação contra a covid-19.
Para o especialista em saúde pública Titus Divala, o ministério da saúde deve garantir que pessoas com alto risco de contrair doenças graves, como idosos, mulheres grávidas e doentes crónicos, sejam imunizadas.
Disse que a variante ómicron, que é dominante agora, raramente causa doenças graves e a maioria das pessoas tem imunidade depois de terem contraído covid-19.
Divala lamentou a atitude de algumas pessoas que abandonaram as medidas de prevenção da covid-19, o que poderá concorrer para o aumento significativo de casos e mortes, sobretudo nesta época do inverno.
O microbiologista da Universidade de Ciência e Tecnologia do Malawi, Gama Bandawe, disse que a pandemia da covid-19 mostra-se sazonal no Malawi, pois surge duas vezes por ano, em meados do ano, estação frio e no final do ano, já na estação chuvosa.
A ministra da saúde Khumbize Kandodo Chiponda reconheceu os desafios na vacinação contra a covid-19,afirmando que os malawianos, particularmente aqueles com idades entre 12 e 17 anos, não estão a aderir à vacinação.
Até segunda-feira, o país havia registado cumulativamente 86.750 casos e 2.649 mortes por covid-19. (RM Blantyre)
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