Reino Unido doa 3 milhões de dólares ao Malawi, em apoio à cerca de 9 milhões de pessoas que estão a passar fome, devido ao impacto do fenómeno climático El Nino.
O apoio é concedido em resposta ao apelo lançado pelo presidente Lazarus Chakwera face ao estado de calamidade declarado em 23 distritos do país, na sequência de prolongados períodos de seca e inundações provocados pelo El Niño.
A alta comissária britânica, Fiona Ritchie, disse que o seu governo ficou comovido com o dilema que se vive no Malawi, daí a mobilização de recursos para que ninguém morra a fome no país.
Segundo Fiona, enquanto o Malawi enfrenta esta crise, é crucial que se forneça ajuda imediata para fortalecer a capacidade do país em responder a emergências futuras.
Para o Programa Mundial de Alimentação, a contribuição do Reino Unido terá um impacto profundo nas vidas das pessoas vulneráveis do país, pois permitirá a aquisição de 3.100 toneladas métricas de alimentos e fornecer assistência através de transferências em valores monetários.
O PMA diz que também pretende fornecer uma terapia para a desnutrição aguda moderada que afecta 88 mil crianças, refeições escolares de emergência a 440 mil alunos e serviços de logística ao governo do Malawi.
O departamento de gestão de desastres no Malawi, afirma que o impacto do El Niño vai agravar cada vez mais a insegurança alimentar no país, pois o início precoce da seca em meados deste ano, poderá levar até 40 por cento da população a enfrentar a insegurança alimentar aguda até final deste ano.
O Reino Unido, junta-se assim ao Banco Mundial e outros parceiros que já disponibilizaram mais de cem milhões de dólares, dos dos 446,7 milhões de dólares necessários para garantir a segurança alimentar no Malawi.( RM Blantyre)
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