O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, reitera a disponibilidade do seu país em apoiar Moçambique no combate ao terrorismo.
É uma declaração feita à margem da participação, esta quarta-feira, na cidade de Maputo, na Cimeira extraordinária da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral.
Para Lazarus Chakwera, a situação de Cabo Delgado não deve ser vista de forma isolada, pois a vasta linha de fronteira que Malawi partilha com Moçambique coloca-o, em situação de alerta.
Ciente da ameaça que o terrorismo e os crimes transfronteiriços representam para a segurança do Malawi e não só, após a tomada de posse, o presidente Chakwera encetou contactos de aproximação com outros líderes africanos, sobretudo àqueles cujos territórios fazem fronteira com o seu país.
Por conta da sua diplomacia, Lazarus Chakwera, tornou-se no terceiro presidente a visitar Moçambique, numa lista de cinco chefes de estado que dirigiram o Malawi no período democrático.
Um comunicado da presidência malawiana, indica que a Cimeira convocada pelo Presidente de Moçambique e em exercício da SADC, Filipe Nyusi, vai discutir a situação de segurança em Moçambique e a resposta do bloco regional às emergentes crises sanitárias.
A integração e cooperação regional, o apoio à República de Moçambique no combate ao terrorismo, segurança alimentar e nutricional regional, género e desenvolvimento, e progresso na resposta regional ao HIV e SIDA além da covid-19, constam da agenda do encontro de hoje.
Especialistas em segurança e relações internacionais disseram, esta terça-feira no Malawi, que a cimeira de Maputo deverá servir de oportunidade para os chefes de estado e governo da região unirem esforços para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado, uma ameaça global.( RM Blantyre)
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