Banco Central do Malawi, impõe restrições na movimentação de moeda estrangeira para o corpo diplomático acreditado neste país com efeitos imediatos.
O manual operacional para transacções cambiais transfronteiriças anunciado pelo Banco de Reserva do Malawi, determina que a partir desta segunda-feira, as embaixadas e consulados, mediante solicitação a um banco autorizado que administra suas contas denominadas em moeda estrangeira, terão de movimentar um limite de 15 mil dólares por mês para fins operacionais.
Enquanto isso, embaixadores, cônsules, adidos e outros funcionários que recebem salários em moeda estrangeira, são limitados a levantar 3.000 dólares ou o equivalente por cada mês.
Trata-se de uma parte dos esforços do banco para garantir estabilidade financeira e de preços por meio de políticas monetárias sólidas.
O porta-voz do Banco Central do Malawi, Mark Lungu, explicou que a decisão tem como premissa, melhorar a gestão dos recursos cambiais, evitando levantamentos indiscriminados.
Economistas, afirmam que estas restrições, geram preocupações pois ressalta a terrível situação económica do país, tendo alertado que as mesmas podem levar à ataques especulativos a moeda local, desestabilizando o mercado.
Analistas, temem que essas restrições possam levar missões diplomáticas a considerar a mudança do Malawi para países economicamente mais estáveis.
Entretanto, a ministra do trabalho Agnes Nyalonje, demitiu-se.
Agnes Nyalonje que apresentou formalmente a sua carta de demissão ao presidente Lazarus Chakwera, disse apenas que fê-lo de forma consciente e não deixou mais detalhes à imprensa.
Agnês Nyalonje, pertence ao Movimento de Transformação Unida, UTM, partido do falecido vice-presidente do país, Saulos Chilima, que se tinha coligado com o Malawi Congress Party, de Lazarus Chakwera. (RM Blantyre)
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