Banco Mundial alerta que a taxa de inflação do Malawi manter-se-á elevada este ano, devido ao aumento dos preços globais de produtos essenciais, uma conjuntura associada à invasão russa à Ucrânia.
O banco observou que os preços altos de insumos agrícolas, sementes, combustíveis e fertilizantes, encarecem os alimentos no Malawi e em outros países da África Subsaariana.
Receia-se igualmente que a alta de preços de insumos agrícolas possa reduzir a produção e produtividade no Malawi e em outros países, agravando a escassez de alimentos.
Igualmente, poderão aumentar as pressões fiscais, uma vez que, em muitos países, os gastos com fertilizantes subsidiados representam grande parte dos gastos públicos na agricultura.
O Banco Mundial no seu relatório sobre perspectivas económicas globais, afirma que as economias em desenvolvimento, terão de equilibrar a necessidade de garantir a sustentabilidade fiscal para mitigar os efeitos de crises sobrepostas.
Para o director do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, Ayhan Kose, comunicar claramente as decisões de política monetária, alavancar estruturas de política monetária confiáveis e proteger a independência do banco central pode ancorar as expectativas de inflação.
No Malawi, o milho, como parte da componente alimentar, representa cerca de 53,7 por cento do índice de preços ao consumidor, um cabaz agregado de bens e serviços utilizados no cálculo da inflação.
No seu último relatório de inteligência de mercado, o Banco central do Malawi indica que os preços dos produtos básicos, devem permanecer elevados, afectando assim os sectores económicos.
Espera-se ainda que a inflação permaneça alta, inviabilizando a recuperação económica pós-Covid-19.
A taxa de inflação do Malawi está a aumentar rapidamente, estimulada pelo aumento da inflação alimentar e não alimentar.
Os números do Gabinete nacional de estatística mostram que a taxa de inflação global de Abril, aumentou 1,6 pontos percentuais para 15,7%. ( RM Blantyre)
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