Malawi é o terceiro país africano com a mais alta taxa de inflação global e alimentar.
Depois do Zimbabwe com 47,6% e a Serra Leoa com 42,5%, o Malawi está em terceiro lugar com 33,5% da taxa de inflação global.
Um relatório do Pulso de África do Banco Mundial intitulado “Combater as desigualdades para revitalizar o crescimento e aliviar a pobreza em África”, referente ao primeiro trimestre, mostra que o Malawi ocupa também a terceira posição na inflação alimentar, depois do Egipto e da Serra Leoa.
Face aos elevados índices persistentes da inflação, o Banco Mundial aconselha o Malawi a permanecer restritivo na sua orientação monetária.
Enfatiza a necessidade de introdução de políticas económicas prudentes para promover o crescimento inclusivo, numa altura em que se espera que a taxa média na região deverá baixar de 7,1% em 2023 para 5,1% no presente ano.
A publicação do Banco Mundial, perspectiva que haja uma desinflação contínua à ritmos diferentes entre os países, embora exista um risco de uma ligeira aceleração da subida dos preços dos produtos nos países que terão eleições neste ano.
Confrontado com esta informação, o porta-voz do Banco Central do Malawi, Mark Lungu, explicou que as taxas de inflação do país são agravadas pela inflação de alimentos, o que denota que as políticas visando desbloquear os nós de estrangulamento do lado da oferta continuam críticas.
Esta publicação do Banco Mundial, surge numa altura em que a inflação global do Malawi caiu 1,7 pontos percentuais de 33,5% em Fevereiro para 31,8% em Março passado. O governo do Malawi, espera que a economia cresça 3,2% no presente ano, e 4,8% em 2025, mercê do aumento da actividade industrial, à contenção da inflação e à melhoria da oferta de divisas, principalmente por parte da comunidade dos doadores. (RM Blantyre)
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